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quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Patricia Amorim sobre Vagner Love no Flamengo: ‘Sou feliz em tê-lo como amigo’


 
Entre o jogo dos negócios pelas permanências dos jogadores, a necessidade de reforçar o Flamengo fica em segundo plano para a presidente Patrícia Amorim. Com o caixa limitado, a dirigente sabe que nomes de peso para 2012 só através de parcerias e facilidades que não consegue enxergar imediatamente. Tanto que o nome de Vagner Love lhe bate à porta, mas ela dá de ombros.
— Sabemos das nossa dificuldades. E para contratar é preciso emprestar ou vender outros jogadores. O Love é sempre bem visto e lembrado. Ele me manda fotos. Sou feliz em tê-lo como amigo... Mas meu foco é Thiago e Ronaldinho agora — disse Patricia.
A dirigente comentou sobre as declarações do atacante de que "até no Vasco ele jogaria para voltar o Brasil". Patrícia não acredita que o jogador possa atuar pelo maior rival do clube.
— Ele é Flamengo e sempre declara isso. E de uma coisa eu sei: se ele não vem para cá, sei que para lá ele também não iria – afirmou a presidente.
Na segunda-feira, Patricia viveu um dia agitado antes do glamour. Na pauta, a permanência do meia Thiago Neves e o acompanhamento do contrato entre Flamengo e Traffic para bancar os salários de Ronaldinho Gaúcho. Antes do passo à frente no caso de R10, a decisão de endurecer o jogo com os árabes do Al Hilal, detentores dos direitos de Thiago, que não recusaram a proposta de parcelamento do clube — revelada pelo Jogo Extra, no dia 30 de novembro — mesmo sabendo que três clubes brasileiros desejam contratar o meia. O Cruzeiro, perto de perder Montillo para o Corinthians, é um deles.
— O desejo é mantê-lo. A relação com o atleta foi fechada. Mandamos aos árabes a proposta que podemos cumprir. Não ofereço nem um dinheiro a mais — sentenciou Patricia.
É um cabo de guerra. O empresário do jogador, Leo Rabello, afirmou que Thiago Neves não quer voltar e que o Al Hilal não tem esse poder todo na negociação, embora seja dono de 90% dos direitos e peça por eles R$ 18 milhões.
— É uma novela que a cada dia evolui — emendou Patricia Amorim.
Na mesma tarde, a presidente acompanhou mais um capítulo da parceria com a Traffic, responsável pelo pagamento da maior parte dos salários de Ronaldinho Gaúcho. Sem falar em números, usando sua veia política, Patricia limita-se a dizer que crê no acerto o mais breve possível.
— Está tudo caminhando. Acho que todos ficam. Foi um casamento que deu certo. O Ronaldinho foi para a seleção, o Flamengo foi campeão carioca...

Fonte: Extra.globo.com

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