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segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

‘Foi um bom aprendizado’, diz Renato Augusto sobre batalha do Flamengo em Potosí




A um mês do jogo contra o Real Potosí, na altitude de cerca de 4.000 m da cidade boliviana, o Flamengo já vive o clima da partida pela pré-Libertadores. Na última semana, o gerente de futebol Isaías Tinoco viajou até o local para examinar as instalações e definir a logística dos rubro-negros. Tudo para minimizar os efeitos da altitude e evitar a repetição do drama de quatro anos atrás: falta de ar, jogador caído no chão e tubos de oxigênio sendo utilizados. Quem não esquece aquele jogo é Renato Augusto. Na época uma jovem promessa, o meia foi um dos que mais sofreram com o ar rarefeito.
— Claro que é ruim jogar nessas condições. E naquele jogo acabou chovendo um pouco e estava muito frio, o que acabou dificultando ainda mais as coisas. Eu ainda tomei uma bolada no rosto, que ficou um pouco dormente — lembrou o meia, que, de férias no Rio, foi torcer para o amigo Thiago Sales, zagueiro do Fluminense, na Liga Nacional de Futevôlei, na praia da Barra da Tijuca.
A cena de Renato Augusto recebendo oxigênio virou um símbolo do drama rubro-negro. O atacante Obina e o lateral-esquerdo Juan se queixaram de dor de cabeça e foram substituídos. Após a partida, muitos passaram mal no vestiário. Isso sem contar que o time teve dificuldade de acompanhar a velocidade da bola no primeiro tempo e acabou indo para o intervalo perdendo por 2 a 0 (a partida terminou empatada em 2 a 2).
— Mas foi um bom aprendizado para mim. Uma experiência boa — garantiu o meia do Bayer Leverkusen.

Há três anos no futebol alemão, Renato Augusto não deixa a distância separá-lo do Flamengo. Acompanha o noticiário do time, assiste a jogos e avalia com propriedade a campanha do clube em 2011. Ele assegura que não se decepcionou com a queda de rendimento da equipe no segundo semestre e diz que os jogadores cumpriram seu papel.
— É um pouco normal. Ninguém consegue se manter com ritmo forte o campeonato inteiro. Dentro dos planos que tinham sido formados para o clube o ano foi bom. A meta era buscar a Libertadores. Espero que no próximo ano o clube esteja com um time mais forte ainda para que possa ser campeão da Libertadores e, quem sabe, também campeão brasileiro.
Ironicamente, o caminho para este título começa em Potosí. Como não pode entrar em campo, o ex-rubro-negro deposita em Ronaldinho as esperanças de levar o time à vitória. E ainda deixa escapar um sonho.
— É um amigo pessoal. Gostaria de jogar com ele. Mas aí não depende de mim.
Se o drama do ar rarefeito ficou para trás, hoje o motivo de dor de cabeça de Renato Augusto é uma lesão no joelho esquerdo que o afastou dos gramados em outubro. Em fase final de recuperação, ele luta para estar pronto a tempo do duelo contra o Barcelona, pelas oitavas de final da Liga dos Campeões da Europa.
— De janeiro a maio eu fui muito bem. Fui até para a seleção, o que foi muito bom para mim. No início dessa temporada acabei sentindo o joelho, tive que operar e agora estou fazendo o tratamento. Volto, a princípio, no início de fevereiro. Vou tentar voltar para jogar a Champions (Liga dos Campeões).
Tendo que acompanhar a seleção como espectador, ele credita os maus resultados ao processo de renovação do grupo. O meia citou a seleção da Alemanha ao afirmar que é normal uma equipe passar por dificuldades na tentativa de se reformular.
— Na fase de renovação eles acabaram perdendo alguns jogos também. Acho que o importante é pensar na Copa de 2014. Não adianta ficar ganhando um monte de amistoso e não vencer na Copa.


Atualizado em: 26/12/2011
Fonte: extra.globo.com
Postado por: @PartyGirl_Gabi

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