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sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

DNA de craques nas divisões de base do Flamengo



O que os ex-jogadores Bebeto, Donizete "Pantera", Leandro Ávila e o Imperador Adriano têm em comum? Foram grandes jogadores, brilharam pela seleção brasileira, conquistaram títulos no Brasil e no exterior e etc. Muitos pontos semelhantes marcaram a carreira de ambos. Mas o que os liga ao Flamengo?


Bebeto brilhou no Rubro-negro. Foi campeão brasileiro e marcou 151 gols, figurando entre os 10 maiores artilheiros da história. Donizete não vestiu o manto. Foi rival, jogando no Botafogo e Vasco. Leandro Ávila também vestiu a camisa de rivais, mas foi vencedor no Rubro-negro. Ganhou o tricampeonato estadual em 99, 00 e 01, além da Copa Mercosul (99) e a Copa dos Campeões (01). Adriano, atualmente no Corinthians, também tem raízes rubro-negras. Foi revelado pelo clube e ganhou, além dos estaduais de 00 e 01, o hexacampeonato brasileiro de 2009, sendo, inclusive, artilheiro da competição.


A explicação fica por conta de Matheus, Renan, Bernardo e Thiago. Esses são os nomes dos rebentos dos ex-jogadores, respectivamente, e todos vestem o manto sagrado. Matheus, filho de Bebeto, jogará nos juniores a partir de 2012, Renan, filho de Donizete, está nos juvenis, Bernardo, filho de Leandro Ávila, atua no infantil, e Thiago, irmão do Imperador, ainda está no mirim.


Separados por um ‘detalhe’, a idade, os meninos mostram muitas semelhanças, além dos pais famosos. São rubro-negros de coração, sonham em brilhar com o manto sagrado e rechaçam qualquer tipo de beneficiamento por serem "filhos de peixe". Esse último ponto em comum, por sinal, é muito bem resolvido na cabeça dos meninos


"Tenho um orgulho muito grande de ter um pai que é ídolo no clube que eu defendo, que eu amo. Só que eu tenho que saber separar as coisas. Meu pai fez a história dele, que não tem nada a ver com a minha. Apesar de ser filho, não tem nada a ver. Não acho que as pessoas me tratam diferente por eu ser filho de quem sou. Fácil não é, mas eu estou acostumado", disse Matheus, que até joga numa posição diferente de Bebeto.


"Meu pai era atacante, eu sou meia. Gosto de armar a jogada, de distribuir o jogo e cadenciar quando for para cadenciar".


A opinião de Matheus é compartilhada por Renan, que ressalta a imparcialidade e profissionalismo da base rubro-negra.


"Na verdade, meu pai sempre gostou do Flamengo. Várias pessoas que ele conhece estão aqui e, além de eu ser torcedor do clube, ele me trouxe para jogar aqui por isso. Sempre sonhei em jogar aqui. Mas não tem essa de ser filho de alguém. As pessoas me tratam da mesma maneira que os meus companheiros. Não é mais fácil nem mais difícil", avaliou Renan, que enxerga em seu futebol, algumas características parecidas com a do pai.


"A minha velocidade e a minha técnica são muito parecidas com a do meu pai. Todo mundo fala isso. De diferente, acho que meu pai jogava mais na raça. Eu sou mais habilidoso".


As semelhanças entre os dois meninos continuam. Ambos não se lembram dos pais em campo, no auge da carreira, e apelam para os aparatos tecnológicos para se orgulharem. Matheus, por exemplo, ficou famoso ao ser homenageado por Bebeto com o gesto de embalar um neném, após o mesmo ter marcado um gol nas semifinais da Copa do Mundo dos Estados Unidos, em 1994, contra a Holanda.


"Lembro muito pouco do meu pai jogando. Eu era muito novo e só peguei o final da carreira mesmo. Eu vejo tudo em vídeo", resumiu Matheus.


Chegar aos profissionais é o sonho de 10 entre 10 meninos que atuam nas divisões de base de qualquer clube no mundo. E com os jovens herdeiros de Bebeto e Donizete não é diferente. Ambos pretendem vestir o manto sagrado e esperam ter o reconhecimento que seus pais tiveram.


"É claro que eu penso em vestir a camisa do Flamengo no time profissional. Quero ajudar o clube a conquistar títulos, chegar até a seleção brasileira... É o sonho de todo menino. Pretendo ser ídolo da Nação, assim como meu pai foi em outros clubes", afirmou Renan.


A diferença


Tantas semelhanças podem levar o torcedor até a achar que Matheus e Renan jogam juntos desde pequenos, no Flamengo. Mas isso não aconteceu. Enquanto o filho de Bebeto está no clube desde os oito anos, quando ainda treinava futsal, o de Donizete chegou para jogar no infantil, com 13 anos. Só que isso não faz a menor diferença, já que ambos são apaixonados pelo vermelho e preto.


"Eu era ala no futsal do Flamengo e meu técnico, na ocasião, foi quem me levou para o campo", revelou Matheus, seguido por Renan.


"Cheguei ao Flamengo com 13 anos. Comecei no primeiro ano do infantil", finalizou o filho do Pantera.


Fonte : Site Oficial do Flamengo

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